Eu sempre acreditei que inovação de verdade é sobre conectar pessoas, ideias e a coragem de pensar maior. Com esse propósito, tenho o prazer de lançar o The SOSA Code, um podcast que dá voz aos líderes que estão transformando o cenário de inovação no Brasil.
No nosso primeiro episódio, tive a honra de receber Daniel Moczydlower, presidente e CEO da Embraer-X, para uma conversa honesta sobre liderança, transformação e como a inovação aberta está mudando o jogo para empresas brasileiras.
Desde o início, meu objetivo com o The SOSA Code tem sido trazer para nossa comunidade histórias e aprendizados que geram impacto real. Nesta conversa, Daniel compartilha sua trajetória, desde a criação de programas de inovação em empresas globais até a construção de um dos ambientes mais inovadores da Embraer. Nossa discussão vai além da estratégia; serve como um guia para o que é possível quando abrimos espaço para o aprendizado, o risco e novas parcerias.
Make, buy ou partner: a abordagem da Embraer para construir inovação
Ao longo do episódio, Daniel descreve como a Embraer transformou sua cultura para adotar novas formas de trabalhar. Hoje, a empresa vai além da mentalidade tradicional de “faça você mesmo” e desafia os times a decidir se cada oportunidade será feita internamente, adquirida de fora ou realizada em parceria. Esse mindset dá à Embraer flexibilidade para buscar as melhores soluções, seja dentro da empresa ou colaborando com startups e fornecedores de tecnologia globais.
Daniel compartilhou um insight que ressoa com todo líder de inovação:
“Não importa quão forte seja sua equipe interna, sempre existe mais inteligência fora da empresa do que dentro.”
Essa crença levou a Embraer a se aproximar de novos parceiros, criar spin-offs como a Eve Air Mobility e se conectar diretamente ao ecossistema global de tecnologia. Os resultados são evidentes.
Construindo uma cultura de aprendizado, diversidade e liderança corajosa
A inovação prospera onde líderes valorizam a diversidade de pensamento e a coragem de experimentar novas abordagens. Daniel reflete sobre sua trajetória liderando engenharia na Embraer, formando equipes diversas e incentivando o aprendizado rápido com os erros. Seja lançando novas linhas de negócios ou trazendo tecnologias inovadoras ao mercado, ele destaca a importância de estar aberto a ideias que desafiam o status quo.
O diferencial SOSA: entregando resultados reais através da inovação aberta
No meu trabalho na SOSA, vejo de perto como as parcerias certas aceleram o avanço das empresas. A experiência de Daniel com a SOSA ilustra o valor prático desse modelo. Mesmo para um líder como a Embraer, o acesso à rede global da SOSA e à nossa metodologia comprovada revela oportunidades que antes não eram visíveis.
Como Daniel definiu:
“A SOSA é uma das melhores do mundo em inovação aberta. O jeito que vocês estruturam projetos, entendem as necessidades do cliente e aplicam metodologia dá vantagem a qualquer empresa. Mesmo para uma empresa madura como a Embraer, impressiona ver a perspectiva global e as soluções inesperadas que a SOSA traz para a mesa.”
Para nós na SOSA, nossa missão é tornar essas conexões realidade. Temos equipes em Nova York, Frankfurt, Singapura e São Paulo. Nosso foco é aproximar empresas brasileiras e instituições públicas das melhores tecnologias e estratégias globais, sempre com foco em resultados concretos.
Inovação aberta: sobrevivência e impacto para o Brasil
Na SOSA, vejo diariamente o potencial que o Brasil tem no universo da inovação aberta. Nosso país é repleto de hubs vibrantes, empresas de classe mundial e líderes determinados a fazer a diferença. A pergunta que faço, junto a parceiros como Daniel, é como podemos conectar essas “ilhas de excelência” para ampliar ainda mais os resultados, promovendo colaboração e cultura de inovação aberta Brasil.
Para que o Brasil lidere globalmente e suba no Índice Global de Inovação, acredito que a inovação aberta precisa ser central em nossa estratégia. Isso é fundamental para produtividade, geração de empregos e crescimento econômico.
Como Daniel destacou durante nossa conversa:
“O Brasil não pode depender de modelos antigos ou inovar só a portas fechadas. Os países mais inteligentes, como Suíça, Israel e Singapura, têm sucesso porque colaboram, cruzam fronteiras e aproveitam o melhor conhecimento e tecnologia, onde quer que estejam.”
Vejo isso acontecendo na prática por meio dos programas que conduzimos na SOSA, em parceria com entidades como CNI e SEBRAE. Essas iniciativas já proporcionam às empresas brasileiras acesso direto às melhores práticas globais, novos mercados e soluções inovadoras de verdade.
“Vimos de perto como programas de inovação aberta, como os da SOSA com CNI e SEBRAE, oferecem às empresas um atalho para as melhores práticas, novos mercados e soluções disruptivas. É assim que empresas e países saltam à frente da concorrência.”
Sei que dar o próximo passo vai exigir decisões ousadas, mais apetite por risco e uma mentalidade que trate cada desafio como uma oportunidade de aprendizado. Para mim, ser aberto é multiplicar nossa inteligência coletiva e acelerar o crescimento em todos os setores.
Daniel encerrou com uma mensagem que acredito que todos devemos levar adiante:
“Disrupção é uma realidade em todos os setores. Se você acha que está seguro, provavelmente não está prestando atenção. Inovação aberta é como empresas e países sobrevivem e prosperam na nova economia.”